terça-feira, 12 de abril de 2011

Filme


Assisti  "O Julgamento de Paris", um filme de 2008 sobre a degustação histórica de 1976 que mudou para sempre o cenário mundial da indústria do vinho. 
Toda a história deste filme gira em torno do Château Montelena Chardonnay 1973, um vinho californiano que vence a prova em meio a ícones franceses numa degustação cega. 
O diretor e roteirista Randall Miller insiste que o filme é o "mais perto possível da realidade", no entanto pessoas retratadas nele como Bo Barret (filho do dono da vinícola Château Montelena) afirmam que é uma versão totalmente Hollywoodiana.
Seja como for, o filme nos remete àquele momento que ocorreu de fato e vale observar mais uma vez que tratava-se de uma degustação cega, ou seja, livre de rótulos. É até fácil entender a vitória do vinho californiano, pois este se apresentava diferente dos demais, oriundo de outro terroir e de outra forma de se fazer vinho. O que podemos obter de aprendizado? Um apreciador de vinhos o aprecia em sua diversidade e está sempre aberto ao novo, a conhecer o vinho pois este se apresenta diferente a cada dia, com sua constante evolução na garrafa ou com a novas safras disponíveis no mercado.
A degustação cega desenvolve em nós a humildade e a liberdade, é um ótimo exercício. Vinho é também história, mas é muito bom apreciá-lo a partir de outra perspectiva, e é muito bom gostar deste ou daquele independente de rótulo ou valor agregado.


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